Archive for julho 2010

Award


.


O prémio de atitude inteligente do ano vai para a inscrição (e frequência!) no ginásio.

Nunca pensei, mas sinto-me com mais energia, para além de sentir que queimo calorias e de que os "pecados gastronómicos" não me caem todos nas coxas! Gosto de ir de manhã para fazer apenas máquinas e à hora de almoço para RPM. E o professor de RPM...

Utopia


.



Eu não quero seguir o caminho de coisas passadas mas prometo que é só este vídeo.

Adoro! Adoro mesmo!

Fim-de-semana


.


Dormir, praia, dormir, praia. Já disse dormir? E praia?

Perdoem-me o francês


.

Mas o cancro é uma puta de uma doença.

Diálogos...


.


Ele: Vão viajar quando?
Eu: No fim-de-semana do 1 de Novembro!
Ele: 1 de Novembro?! Mas vai estar a chover e frio... E vão apanhar chuva!

»»««

Ele: Tens quanto tempo para apanhar o autocarro?
Eu: 3 minutos.
Ele: Ahahah Já não o apanhas!

»»««

Ele: Mas o teu cão vai sózinho e deixa-vos?
Eu: Não. Vai dar uma voltinha sózinho, anda à vontade e quando assobiamos ele volta de novo!
Ele: Tsss Isso é porque não gosta de vocês!



Sim, sim, amigo, é como tu quiseres! Mas olha que no campo do agoiro, tu és campeão!

Adoro


.

Há-des, há-dem e prontos!

Amo de paixão mesmo (NOT!), não há nada a fazer.

Mas Maria o quê?!


.

O supremo da classe e do requinte é aquele tipo de homens que quando se referem às mulheres, namoradas, you name it, as tratam por Maria. Independentemente de se chamarem, de facto, Maria! "A minha Maria isto, a minha Maria aquilo", "A tua Maria sabe disso?" (quando se referem às mulheres dos outros, então, acho maravilhoso). A sério, é labrego, feio, parece que estão a falar das criadas ou das escravas.

Espera, agora conta até mil!


.


Eu bem tento ter calma. Bem tento não ser respondona (segundo a minha mãe, é o meu pior defeito!). Mas não dá. Não consigo. Fico com derrames no olhos, os ouvidos a apitar e a deitar fumo, qual comboio movido a carvão.

Vamos lá começar. Mandar-me fazer coisas impossíveis. Ser a enésima vez que digo que já tentei, ser a enésima vez que já demonstrei que não é possível ser daquela forma e, mesmo assim, pedir-me para fazer e demonstrar, NOVAMENTE. E a falta de memória, senhores. 15 dias de férias provocam assim um vazio tão grande no cérebro?

A sério... Hoje já me controlei muito, as dicas do fim-de-semana não estão a dar propriamente resultado. Chiça, já tive de explicar bem explicadinho que não sou mágica!
Serei só eu que tenho de lidar com este tipo de gente ou é mesmo inexperiência no mundo do trabalho? Eu sei que isto pode até nem ser quase nada (e não é, porque haveria muito mais para contar), mas é de pôr os cabelinhos em pé...

Acalma lá os nervos, faxavor


.

Ou me ando a dar com as pessoas erradas ou então é mesmo tendência.

Conheço cada vez mais homens (pessoas do género masculino com mais de 25 anos são consideradas homens, right?) que amuam por tudo, por nada e sem percebermos o porquê. Com direito a bracinhos cruzados, a olhar o vazio e a estar sem falar. Para completar o quadro só fica mesmo a faltar o beicinho. E depois dizem que é sono. Piooor! A desculpa é muito pior! Mas são alguns bebés chorões para estarem com a birra do sono? Deus me acuda! E eu ainda dou importância a isto...

Dia Internacional dos Avós


.

Pois que nem sabia que hoje era dia dos avós.

Não posso dizer que os meus têm uma importância fulcral na minha vida, porque não têm. Sempre viveram longe e as temporadas que passava em casa de cada um eram pequenas, não fui criada com eles como acontece com tanta gente. Mas posso dizer que gosto muito, muito deles. Sinto falta se não ligo à minha avó aos domingos à noite, não gosto quando ela me atende o telefone com um "Olá neta" muito xoxo porque está doente, nem gosto de saber que o meu avô está pior.

Aqui há uns anos dizia muito orgulhosa que ainda tinha os meus quatro avós e é quando morre o primeiro que aquela crença utópica (mas que devia ser verdadeira) de que as pessoas que mais gostamos nunca irão morrer se desvanece.

Projecto Moda


.

Não sei se ria, não sei se chore.

Pois que nem sei...


.

Passar os fins de tarde de domingo em casa implica devorar tudo o que dá na televisão. E a última descoberta é aquele decorador convidado que apareceu agora no Querido, mudei a casa. Oh Deus.

Expressões preferidas do senhor: "Completamente" e "O mais possível". Postas assim, sem qualquer contexto. Vá e modesto que só ele (NOT!).

É crónico... Ou não


.

Esta tendência para estragar tudo. Mas é que é mesmo para secar tudo, tudinho do pouco que foi construído, mais ou menos como um acidente nuclear.


Se é crónico não sei, mas que é estupidez lá isso é!

Ponto de Situação


.

- Esgotar o que sobra das minhas energias a dançar (ou fingir que sei dançar) > Check! Feito ontem à noite.
- Almoçar numa esplanada e apanhar um bocadinho de sol > Check! Setúbal em grande. No choco frito e no sol.
- Dormir até não conseguir voltar a fechar os olhos > Not check! Estou a morrer de sono. Fica para amanhã.
- Caracolada de domingo à tarde > Check! Substitui-se o domingo pelo sábado.
- Renovação do stock de paciência o que implica que não me moam muito o juízo durante o fim-de-semana > So far so good!

Até agora corre tudo de feição para atingir o meu objectivo. Positivo, portanto.

Dicas para aguentar a próxima semana...


.

... e as seguintes:
- Esgotar o que sobra das minhas energias a dançar (ou fingir que sei dançar)
- Almoçar numa esplanada e apanhar um bocadinho de sol
- Dormir até não conseguir voltar a fechar os olhos
- Caracolada de domingo à tarde
- Renovação do stock de paciência o que implica que não me moam muito o juízo durante o fim-de-semana


Vou tentar cumprir à risca. Segunda-feira chega a encomenda. Com energias renovadas.

Da minha infância


.


A Feira Popular. Os póneis, o carrossel da lagarta, a roda gigante e o medo de outros tantos. Os caracóis e a fotografia da praxe geralmente com um ar entediante. Acho que era do fotógrafo, daqueles que andavam a impingir a foto, tal como faziam os senhores à porta dos restaurantes, quase a puxarem-nos lá para dentro à força.

"Um bocadinho, por favor."


.

Vá-se lá saber porquê escolhi fazer tudo certinho (ai esta mania parva...). Acabar os estudos e começar a trabalhar logo de seguida. Vá-se lá saber também porquê não tenho férias este ano. O mínimo que posso pedir é que tenham um bocadinho de compreensão comigo. Tenho algumas responsabilidades e horários a cumprir, ao contrário de quem tem como única preocupação escolher a melhor hora para sair da cama, mas só com o target entre as 12h e as 15h.

Pontos fracos


.

Homens a chorar. Derrete-me completamente o coração e acho a coisa mais cutxi-cutxi.

Não vale a pena


.

Desde sempre que tenho grandes dificuldades em calar-me perante aquilo que acho errado (sim, refilice pura. Teimosia? Também!). Numa fase inicial fazia-o apenas em casa quando a minha mãe se lembrava de estar horas a falar no mesmo assunto (como quase todas as mães fazem, eu acho). Nunca tive aquela postura do "deixa falar", sempre achei que tinha de ter a última palavra. Daí que uma discussão, que poderia demorar uma hora em que apenas eu ouvia, acabava por demorar eternidades, porque eu arrastava um bocadinho mais, ripostava daqui e dali, dizia que não era bem assim, blá blá blá.

Mais tarde, alargou para o campo "escola". Pois se, inicialmente, para além das boas notas, era muito elogiada pelo meu excelente comportamento (corava imenso ou ficava com os olhos cheios de lágrimas sempre que me repreendiam), passei também a responder sempre que achava que não estavam a ser correctos comigo. Claro que nunca ultrapassando o limite da má-educação. Tenho a convicção que, acima de tudo, deixei foi de ser parva (apenas no que toca a este assunto).

Mais recentemente, as reclamações em restaurantes ou supermercados, sempre que não sou bem atendida, e no trabalho. Aqui gosto que me demonstrem por a+b que eu não estou certa pois, ao contrário do que possa parecer também sei dar razão aos outros. É também a crença do ver para crer.

Tudo isto para concluir que acho que vale sempre a pena falar. Falar se achamos que estamos a ser injustiçados, falar se consideramos que o nosso trabalho ou esforço está a ser menosprezado, falar se achamos que não estão a ser correctos connosco. Mesmo que não venha a mudar nada. Mesmo que isso não impeça um despedimento ou futuros puxões de orelhas. Claro, nunca perdendo a razão, o que nem sempre é fácil.

É o mesmo que participar num debate sobre o casamento homossexual (apenas um exemplo). A nossa opinião vai mudar alguma coisa? Não! Se vamos deixar de responder aos intervenientes no debate? Eu não deixaria! Se ali estou é para dar a minha opinião, right? Ainda um exemplo mais extremista: ao dar um pacote de massa para o Banco Alimentar, suponho que ninguém tem a pretensão de erradicar a fome no mundo, mas temos a convicção de que vai aconchegar o estômago a alguém. Funciona, mais ou menos, da mesma forma. Fazemo-nos notar, fazemos ouvir a nossa opinião, mesmo que isso não venha a resolver o problema.

Sabes que estás a ficar velha quando...


.

...te deparas com o portátil de uma miúda de 14 anos cheio, repleto, a abarrotar, de fotografias de um moço loiro (que mais parece uma moça) que nunca viste mais gordo. Questionas quem é a criatura e dizem-te que é um tal de Sterling Knight.

- Quem?!
- O Sterling Knight! Não conheces?! (A olhar para mim como se fosse um alien)
- Nããão. O que é que ele faz?
- É do Strastruck! (Ahhh! Muito mais esclarecida.)
- Então mas... não achas que parece uma menina?
- Não digas isso do meu amor, do meu menino lindo!

Mais tarde...
- E este? Quem é este?
- É o Justin Bieber! (Novamente, aquele olhar de dah)
- Está bem, então.

Eu acho que já na minha pré-adolescência tinha crushes por famosos facilmente identificáveis como homens. Mas isto sou eu.

Constatação do dia


.

Ando com as sortes trocadas.

A ti


.

Parabéns, meu amor maior!

Convicção cada vez mais confirmada


.

O que nos fazem a nós que, de alguma forma, nos marcou negativamente, nos impediu de determinadas coisas ou nos magoou, temos tendência a reproduzir nos outros. Irra!



Não faças aos outros...

É oficial! Estou a ensandecer


.


Tanto me sinto a agir como uma miúda de 15 anos, como dou comigo a perder o sono com sentimentos a florescerem de forma normal e espontânea, a relembrar olhares e toques recentes, como, muitas vezes, acho que me estou a enfiar num poço no qual, com 21 anos, não seria suposto estar a cair.

Gostava de poder resolver algumas coisas mal resolvidas e seguir com a minha vida. Para tudo tenho que arranjar coragem, perder um pouquinho desta cobardia (só eu sei como tenho vergonha de aplicar esta palavra a mim própria) que tem tendência a apoderar-se de mim, em determinadas situações.

A minha cabeça está completamente descoordenada do coração (acho mesmo que o meu lado racional está a ignorar o pobre coitado) por isso é que não tenho certezas de nada e sinto-me a perder o controlo de todos os aspectos da minha vida.